Papito

|
Prestenção!
Hoje, nós vamos contar uma história de sucesso e glória do cantor e poeta que dominou o imaginário dos punks de farmácia Brasil afora. Ele é o Papito, o melhor cover do Billy Idol que São Paulo já conheceu:



Nascido em Sampa, Supla tinha tudo para se tornar um político poderoso: era filho de Eduardo e Marta “relaxa e goza” Suplicy e descendente da tradicional família Matarazzo. Mas ele atendeu ao chamado punk e resolveu largar mão do status que poderia desfrutar na carreira política. Tornou-se um refém da água oxigenada Volume 20 e do couro com tachinhas. Descobriu na carreira artística um importante meio de gastar todo o dinheiro da poupança que Martinha, com muito sacrifício, tinha juntado na esperança de ver o pequeno Papito um vereador.

Iniciou a sua carreira como um autodidata, tocando os sucessos do rock, do punk, e mais recentemente, da bossa nova, usando as revistinhas cifradas que comprava na banca todo mês, tá ligado?! Ele foi vocalista de bandas como Metropolis, Tokyo e Mad Parade. Se vocês repararem, Supla sempre foi criativo: os nomes das bandas foram inspirados nos lugares que ele visitou durante sua vida. Ele ia formar a banda DisneyWorld, mas o projeto acabou não saindo do papel.

Marc Jacobs e Supla fervendo em NYC.

Na década de 80 ele alcança o seu auge. Deu uns amaços na Nina Hagen e tirou a maior onde de conquistador, com a música Linda Garota de Berlim. Mas a década de 90 chega, e com ela Supla cai no esquecimento. Mas ele é salvo pelo VJ da MTV, Marcos Mion, que no ano 2000 elegeu o clipe Green Hair (aquele que ele canta Japa, Japa Girl) como obra-prima trash, no programa Os Piores Clipes. Ganhou o apelido de Papito, reconquistou a popularidade e até participou da Casa dos Artistas, do mestre Silvio Santos.

Deixamos aqui a pérola do dia, para aguçar todos os sentidos de nossa platéia. Com a participação especial da renomada e consagrada atriz Luciana Gimenez, apresentamos o clipe “Cenas de Ciúmes”:


Reparem:
- no terninho “mamãe, quero ser a pantera cor-de-rosa”
- Gimenez nos faz chorar com a sua interpretação
- que as cenas se repetem, mas não foi por falta de grana. Foi uma releitura contemporânea da incrível arte de encher lingüça.

1 comentários:

Anônimo disse...

Eu gosto do Marc Jacobs, mas tem alguma coisa nele que não me agrada... Já o Supla, eu nunca gostei!